La grand mère
Me enrolou, como de costume... Disse que ficaria dois anos mais; que me contaria sobre dois tantos atrás; que um não, mais dois, sempre mais; que me esperaria – demorei –, gestação fúnebre, dois, já nem eram mais.
Fazer dos dias uma jornada partilhada por camaradas, de onde pode-se ver a melhor luz, de onde pode-se rir, de onde pode o que se pode em si.
“Abre essa porta que eu já estou amafumbada e aqui dentro cheio de carapanã.
Ponha a água no fogo e coloca tudo na mesa: pão, queijo, sopa, tapioca, bolo, tudo que for bom... Que hoje eu to com fÔôome!
E num esquece de comprar meu tabaco!
Tu né nem besta... se não vai ver uma coisa! (rs)”
“devagarzinho...
O que é isso!?
Mas que coisa... Égua!”.
Como serão os próximos mil dias?
Agora os pezinhos descansam, né linda?
Brisa
O que se mostra a vida tem beleza
Pro bem bonito me parece
Até mesmo alegria entristece
São pontos que vista alcança
O mar é tua esperança
ou perpetua tua tristeza
Calma... alma... a ma... Call mar... Call mar!
Anda...
Perpetua brisa ou mar
Nenhum comentário:
Postar um comentário