sexta-feira, 27 de maio de 2011

Quelle reponse la vie nous donne

Não se sacia o apetite pelos melhores sabores da vida, nem se da medida ao não feito e a saudade; já não se derrama leite, hoje é a beleza quem chora; até porque se tudo vale a pena, é sinal de que a pena já não vale tanto assim.

La grand mère


Me enrolou, como de costume... Disse que ficaria dois anos mais; que me contaria sobre dois tantos atrás; que um não, mais dois, sempre mais; que me esperaria – demorei –, gestação fúnebre, dois, já nem eram mais.


Fazer dos dias uma jornada partilhada por camaradas, de onde pode-se ver a melhor luz, de onde pode-se rir, de onde pode o que se pode em si.

“Abre essa porta que eu já estou amafumbada e aqui dentro cheio de carapanã.

Ponha a água no fogo e coloca tudo na mesa: pão, queijo, sopa, tapioca, bolo, tudo que for bom... Que hoje eu to com fÔôome!

E num esquece de comprar meu tabaco!

Tu né nem besta... se não vai ver uma coisa! (rs)”


“devagarzinho...

O que é isso!?

Mas que coisa... Égua!”.


Como serão os próximos mil dias?

Agora os pezinhos descansam, né linda?




Brisa



O que se mostra a vida tem beleza

Pro bem bonito me parece

Até mesmo alegria entristece

São pontos que vista alcança

O mar é tua esperança

ou perpetua tua tristeza

Calma... alma... a ma... Call mar... Call mar!

Anda...


Perpetua brisa ou mar

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